O Centro Integrado de Comando e Controle: ferramenta de coordenação, integração e planejamento na defesa social

Autores

  • Philipp Augusto Krammer Soares
  • Eduardo Cerqueira Batitucci

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2017.v11.n2.867

Palavras-chave:

Centro Integrado de Comando e Controle. Defesa social. Integração. Segurança pública.

Resumo

Os Centros Integrados de Comando e Controle (Ciccs) foram concebidos como parte do planejamento nacional de segurança para os grandes eventos que o Brasil receberia entre os anos de 2013 e 2016. O Cicc é uma ferramenta recentemente introduzida na máquina pública brasileira com o objetivo de facilitar e incrementar o desenvolvimento das atividades relacionadas à segurança pública em ocorrências de alta complexidade no país. Após a Copa do Mundo, um dos supracitados eventos, os Ciccs tiveram de ser absorvidos pelas estruturas estaduais onde se encontravam. Sendo assim, este estudo tem como intuito observar a atuação do Cicc em Minas Gerais e visa traçar os caminhos a se seguir para que seja possível um diagnóstico preciso do que tem sido feito, como tem sido feito, as metas atingidas e não atingidas, as dificuldades e os desafios desse órgão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Philipp Augusto Krammer Soares

Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental na Polícia Militar de Minas Gerais. Graduado em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro.

Eduardo Cerqueira Batitucci

Pesquisador da Fundação João Pinheiro. Doutor e mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Graduado em Ciências Sociais pela UFMG.

Referências

ALBERTS, David S.; CZERWINSKI, Thomas J. Complexity, global Politics, and national Security. National Defense University. Washington, D.C., 1997.

ALBERTS, David S.; HAYES, Richard E. understanding Command and Control. Washington: CCRP Publication Series, 2006.

ALBERTS, David S. nEC2 Short Course. Module 1: Traditional C². Washington: Command and Control Research Program – United States Department of Defense, 2009.

BRASIL. Constituição da República federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. Ministério da Defesa. doutrina militar de Comando e Controle. Brasília, DF: Ministério da Defesa, 2006.

BRASIL. Ministério da Defesa. Política para o Sistema militar de Comando e Controle. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Defesa, 2012a.

BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. Planejamento Estratégico de Segurança Pública e defesa para a Copa do mundo fIfA Brasil 2014. Brasília, DF: Ministério da Justiça, 2012b.

BRASIL. Portaria nº 112, de 8 de maio de 2013. Institui O Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública Para Grandes Eventos - SICC. Brasília, DF, 2013.

BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. Conceito de uso (COnuSO) do Centro Integrado de Comando e Controle Regional de minas gerais. 2ª versão. Belo Horizonte: Ministério da Justiça, 2014.

BREHMER, Berndt. The Future of C2. the International C2 Journal, v. 1, n. 1, 2007.

CARDOSO, Bruno de Vasconcelos. Megaeventos esportivos e modernização tecnológica: planos e discursos sobre o legado em segurança pública. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 19, n. 40, 2013.

COLI, André de Oliveira. Centro Integrado de Comando e Controle (CICC): ferramenta de integração para o Estado Rede. 100 f. Especialização (Segurança Pública) – Academia de Polícia Militar de Minas Gerais e Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho, Fundação João Pinheiro, Belo Horizonte, 2011.

DE CARTÕES amarelos a crianças perdidas: veja dados da Copa. terra, 14 jul. 2014.

LOWI, Theodore J. American Business, Public Policy, Case Studies and Political Theory. World Politics, v. 16, n. 4, p. 677-715, 1964.

LOWI, Theodore J. Four Systems of Policy, Politics and Choice. Public Administration Review, v. 32, n. 4, p. 298-310, 1972.

MACHADO, Mariucha. RJ inaugura centro operacional para monitorar grandes eventos. g1, 31 maio 2013.

NÚMERO de turistas estrangeiros da Copa supera expectativa do governo. folha de São Paulo, São Paulo, 11 jul. 2014.

RUA, M. G.; ROMANINI, R. Para Aprender Políticas Públicas. Brasília: IGEPP, 2013.SALISBURY, Robert H. The Analysis of Public Policy: the search for theories and roles. In: RANNEY, A. (Org.). Political Science and Public Policy. Chicago: Markham, 1968. p. 151-175.

SARAVIA, Enrique. Introdução à Teoria da Política Pública. In: SARAVIA, Henrique; FERRAREZI, Elisabete (Orgs.). Políticas Públicas: coletânea. Brasília: ENAP, 2006. p. 21-42. v. 1.

SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, n. 16, p. 20-45, jul./dez. 2006.

WERNECK, Antônio. ‘A polícia precisa ter protocolos claros’. O globo, 8 out.2013.

WILSON, James Q. Political Organizations. New York: Basic Books. 1973.

Downloads

Publicado

17-10-2017

Como Citar

SOARES, Philipp Augusto Krammer; BATITUCCI, Eduardo Cerqueira. O Centro Integrado de Comando e Controle: ferramenta de coordenação, integração e planejamento na defesa social. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 216–232, 2017. DOI: 10.31060/rbsp.2017.v11.n2.867. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/867. Acesso em: 28 mar. 2024.