Os Determinantes Socioeconômicos da Criminalidade no Brasil
o papel das externalidades e heterogeneidades espaciais
DOI:
https://doi.org/10.31060/rbsp.2020.v14.n2.1091Palavras-chave:
Criminalidade; Homicídio; Programa Bolsa Família; Econometria Espacial.Resumo
O presente trabalho objetivou perscrutar os determinantes do crime nos 5.565 municípios do Brasil, com especial enfoque para o impacto do programa Bolsa Família. Verificou-se a presença de dependência e heterogeneidade espacial, por isso foram utilizados modelos espaciais com regimes: Norte (NO), Nordeste (NE), Sudeste (SE), Sul (SU) e Centro-Oeste (CO). O tamanho da população é importante para explicar o crime em todos os regimes enquanto que a densidade demográfica é significativa apenas para o NE e CO. O Fator econômico-educacional e de desorganização social, construídos com análise fatorial, também foram significativos para todas as regiões, com exceção do NO para o último. O primeiro apresentou coeficientes com sinais e magnitudes diferentes a depender da região enquanto a desorganização social é indutora de criminalidade em todas as localidades. A desigualdade social é significante apenas no Sul do país. O programa Bolsa Família se mostrou significativa para o NE, NO e CO. Nas duas últimas, o programa inibe a criminalidade, enquanto que no Nordeste esse efeito é inverso.
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