Proyecto "Reinventar las masculinidades" en Amambai, MS

la Policía Militar construyendo una propuesta de acción humanizadora

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2024.v18.n1.1746

Palabras clave:

Masculinidades, Violencia doméstica, Relaciones de género

Resumen

En este artículo, esbozamos el Proyecto Reinventando Masculinidades, sus objetivos, su alcance teórico-metodológico y los primeros resultados de la acción en el municipio de Amambai/MS. El objetivo del proyecto es reducir la recurrencia de la violencia perpetrada por hombres contra mujeres, así como garantizar el cumplimiento de las medidas de protección, evitando así una nueva detención. También prevemos que la propuesta tenga un alcance más amplio, como con la educación de género dirigida a la prevención de la violencia interseccional, ya que es fundamental para preparar/reflexionar sobre las relaciones y la construcción de la familia, así como sobre las posiciones identitarias de padre/madre, marido/mujer, mujer/varón. Concluimos que, en el campo de la seguridad pública, esta experiencia con el proyecto permite la implementación efectiva de la filosofía de la policía comunitaria y, en el campo judicial, la implementación de la justicia restaurativa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tania Zimmermann, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Pós-doutorado em História e professora da graduação e pós-graduação da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.

Adelino Schibilski, Polícia Militar

É praça da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul desde 2010, atualmente 3o Sargento, lotado na 3a Companhia Independente de Polícia Militar em Amambai, atua no setor de projetos e programas, como membro da equipe técnica do Programa Mulher Segura (PROMUSE), idealizador e instrutor do projeto Reinventando Masculinidades e instrutor do Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD).

Citas

BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Tradução de Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

BRASIL, Lei Nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal [...].

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, 2016.

BROWN, Wendy. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática no ocidente. São Paulo: Politeia, 2019.

CONFORT, Maria. Você sabe o que é masculinidade tóxica?. Portal Geledés, 26 jun. 2017.

CONNELL, Robert; MESSERSCHMIDT, James. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, v. 21, n. 1, p. 241-282, mai. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2013000100014

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial Relativos ao Gênero. Estudos Feministas, ano 10, n. 1, p. 171-188, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011

DELPHY, Christine. Patriarcado. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Françoise; DOARÉ, HÉLÈNE Le; SENOTIER, Danièle (Orgs.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Unesp, 2009, p. 173-178.

FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e Mudança Social. 2 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2016.

FBSP – Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Violência contra mulheres em 2021. São Paulo: FBSP, 2022.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa. Tradução: Coletivo Sycorax. SP: Elefante, 2004.

LAQUEUR, Thomas. Inventando o Sexo: corpo e gênero dos gregos à Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

MATO GROSSO DO SUL. Portaria 32/PMMS. Lei do Agosto Lilás, Nº 4.969/2016.

MATO GROSSO DO SUL. Relatório de 2020 sobre Feminicídio, do Poder Judiciário de MS.

MATO GROSSO DO SUL. Defensoria Pública. In: http://www.defensoria.ms.gov.br/. Acesso em: 7 dez. 2023.

MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para as Mulheres. Mapa do Feminicídio. Volume 3. 2022.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo, 2015.

SCHIBILSKI, Adelino; MEDEIROS, Márcia; ZIMMERMANN, Tânia. Projeto de Extensão Universitária “Mulher Segura”. Revista NUPEM, v. 10, n. 19, p. 72-85, jan./abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.33871/nupem.v10i19.386

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. New York: Columbia University Press, 1989, p. 10-29.

SEGATO, Rita Laura. Las estruturas elementares de la violencia. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes, 2003.

SEGATO, Rita Laura. Que és un feminicídio: notas para un debate emergente. Brasília: Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, 2006.

SEGATO, Rita Laura. Gênero e Colonialidade: em busca de chaves de leitura e de vocabulário estratégico descolonial. e-cadernos CES, n.18, p. 106-131, 2012. DOI: https://doi.org/10.4000/eces.1533

TJDFT – Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Justiça Restaurativa: entenda conceitos e objetivos. Portal do TJDFT, Imprensa, Notícias, Por RM, maio 2019.

TJPR – Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Patrulha Maria da Penha. Portal do TJPR, [s.d.].

WELZER-LANG, Daniel. A construção do masculino: dominação das mulheres e Homofobia. Revista Estudos Feministas, v. 9, n. 2, p. 460-482, 2001. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200008

Publicado

2024-02-01

Cómo citar

ZIMMERMANN, Tania; SCHIBILSKI, Adelino. Proyecto "Reinventar las masculinidades" en Amambai, MS: la Policía Militar construyendo una propuesta de acción humanizadora. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 92–115, 2024. DOI: 10.31060/rbsp.2024.v18.n1.1746. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1746. Acesso em: 22 jul. 2024.