“Não existe policial de DDM, existe policial”: escolhas, empatia e militância em estudos sobre violência contra mulheres entre policiais de Delegacias de Defesa da Mulher
DOI:
https://doi.org/10.31060/rbsp.2017.v11.n2.860Palavras-chave:
Polícia. Pesquisa de campo. Violência contra mulheres. Delegacias de Defesa da Mulher.Resumo
O artigo propõe uma breve reflexão teórico-metodológica sobre os limites e as consequências de certas escolhas de pesquisa antropológica no campo de estudos sobre violência doméstica e familiar contra mulheres. Para isso, foram eleitos como ponto de partida os regimes morais, teóricos e políticos em jogo quando se trata de explorar narrativas para além daquelas oriundas de mulheres “vítimas” (no jargão policial), mas olhando para outro sujeito, a polícia. As experiências aqui relatadas são fruto uma pesquisa realizada na cidade de São Paulo entre policiais de duas delegacias especializadas no atendimento de mulheres em situação de violência.
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