Lições da Primeira Onda de Pesquisa e Ativismo sobre Feminicídio

Autores

  • Kathleen Staudt

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2011.v5.n1.91

Palavras-chave:

Feminicídio, gênero, pesquisa, ativismo

Resumo

Durante quase duas décadas, o olhar mundial voltou-se a Ciudad Juárez (México) pela sua característica de capital mundial dofeminicído. Desde o ápice do ativismo antifeminicida radical, em 2003-2004, o assassinato de mulheres não apenas cresceu,mas o fez de forma exponencial. Apesar disso, o ativismo diminuiu. Desde 2010, com o início de uma “segunda onda” deatenção na fronteira mexicana, mostrou-se importante esclarecer algumas definições e avaliar estratégias de mudança. Esteartigo fará um resumo da primeira onda de ativismo voltado à violência contra as mulheres, com foco em Ciudad Juárez enas redes que seus ativistas criaram para além da fronteira e com o resto do mundo. Dissecaremos as diversas definições dapalavra feminicídio e argumentaremos em favor de uma definição unificada que encontre ressonância nos contextos social e legal.Também discutiremos a importância de examinar todos os homicídios, qualquer que seja o gênero das vítimas, na esperança deprofissionalizar as práticas policiais. Por fim, apresentaremos um resumo da primeira onda de pesquisa e ativismo, acrescido demeus próprios pontos de vista.

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Biografia do Autor

Kathleen Staudt

PhD, Docente de ciência política da University of Texas at El Paso (EUA).

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Publicado

01-03-2011

Como Citar

STAUDT, Kathleen. Lições da Primeira Onda de Pesquisa e Ativismo sobre Feminicídio. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 194–205, 2011. DOI: 10.31060/rbsp.2011.v5.n1.91. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/rbsp/article/view/91. Acesso em: 22 dez. 2024.