Filtragem racial:

a cor na seleção do suspeito

Autores

  • Geová da Silva Barros

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2008.v2.n1.31

Palavras-chave:

Racismo institucional, Racismo, Discriminação racial.

Resumo

Compondo estudo detalhado sobre discriminação racial na abordagem policial, este artigo tem por objetivo verificar emque medida a cor da pele constitui fator de suspeição, bem como identificar se os policiais têm a percepção da práticado racismo institucional. Para tanto, foi montado um banco de dados a partir da aplicação de questionários e da análisede boletins de ocorrências de sete unidades da Polícia Militar de Pernambuco. Como resultado, verificou-se que 65,05%dos profissionais percebem que os pretos e pardos são priorizados nas abordagens, o que corrobora as percepções dosalunos do Curso de Formação de Oficiais e do Curso de Formação de Soldados, com 76,9% e 74%, respectivamente.

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Biografia do Autor

Geová da Silva Barros

Geová da Silva Barros é licenciado em História, especialista em Políticas Públicas de Segurança, especialista em formação deeducadores, mestre em Ciência Política, é oficial da Polícia Militar de Pernambuco, atualmente exercendo a função de chefeda Divisão de Ensino do campus de Ensino Metropolitano I da Academia Integrada de Defesa Social.

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Publicado

20-09-2012

Como Citar

BARROS, Geová da Silva. Filtragem racial:: a cor na seleção do suspeito. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 134–155, 2012. DOI: 10.31060/rbsp.2008.v2.n1.31. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/rbsp/article/view/31. Acesso em: 21 dez. 2024.