Gender violence and law 11.340/2006

views on violence against women in retration hearings

Authors

  • Giovana Ilka Jacinto Salvaro Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
  • Ismael Gonçalves Alves UNESC
  • Monica Ovinski de Camargo Cortina Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
  • Taiana de Oliveira PPGDS/UNESC
  • Patrícia Machado Martins UNESC
  • Marina da Silva Schneider UNESC

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2021.v15.n2.1251

Keywords:

Violence against women, Gender violence, Act 11.340/2006

Abstract

The text seeks to analyze how violence against women is configured in retraction hearings, provided for in article 16 of Act 11.340/2006. The research articulated bibliographical, documentary and field research, by following retraction hearings, involving crimes of domestic and family violence against women, in the district of Criciúma/SC, as well as by applying questionnaires. The survey showed that most of the women who answered the questionnaires had long-term and intimate affective relationships with the accused, in some cases, over 11 years; in the case of men, relationships over six years predominated.  Hearings accompanied,  demonstrated the complexity of such relationships and the challenges that have been updated in the analysis of violence against women, which suggest questioning the limits of the legislation itself in contexts of naturalization of gender violence.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Giovana Ilka Jacinto Salvaro , Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Doutora em Ciências Humanas (UFSC). Pós-Doutorado pela Universidade do Porto (UP), Portugal. Professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS), do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD), dos cursos de graduação em Psicologia e Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC).

Ismael Gonçalves Alves , UNESC

Doutor em História, pela Universidade Federal do Paraná, UFPR (2014); Mestre em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC (2009) e graduado em História. Na Universidade do Extremo Sul Catarinense é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS) e do Curso de História.

Monica Ovinski de Camargo Cortina, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Doutora e mestra em Direito (UFSC). Graduada em Direito (UEPG). Professora do curso de Direito da UNESC. Membro do NIEGen (Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero), da UNESC. Extensionista do Projeto Amora - Capacitando pessoas em Direitos Humanos das Mulheres.

Taiana de Oliveira, PPGDS/UNESC

Historiadora. Mestranda em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS/UNESC).

Patrícia Machado Martins, UNESC

...

Marina da Silva Schneider, UNESC

Mestra em Desenvolvimento Socioeconômico pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Graduada em História pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.

References

ANDRADE, V. R. P. de. A ilusão de segurança jurídica: do controle da violência à violência do controle penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997.

BANDEIRA, L. M.; ALMEIDA, T. M. C. de. Vinte anos da Convenção de Belém do Pará e a Lei Maria da Penha. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 501-517, ago. 2015.

BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. O poder judiciário na aplicação da Lei Maria da Penha. 2017.

BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal..., Brasília, DF, 8 ago. 2006.

BRASIL. Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Brasília, DF, 26 set. 1995.

BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal.

CAMARGO, M. O. de; CECHINEL, B. Direitos Humanos das Mulheres e enfrentamento da violência de gênero: estudo sobre a apreciação judicial da medida protetiva de alimentos provisionais, conforme a Lei Maria da Penha, na Comarca de Criciúma-SC, entre os anos de 2008 e 2009. In: SOUZA, I. F. de; VIEIRA, R. de S. (Orgs.). Direitos fundamentais e Estado: políticas públicas e práticas democráticas. v. 1, Criciúma: UNESC, 2011, p. 135-151.

CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-133, dez. 2003.

DALLERY, A. B. A política da escrita do corpo: écriture féminine. In: JAGGAR, A. M.; BORDO, S. R. Gênero, corpo e conhecimento. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Ventos, 1997.

DEBERT, G. G.; OLIVEIRA, M. B. de. Os modelos conciliatórios de solução de conflitos e a “violência doméstica”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 29, p. 305-337, dez. 2007.

DIAS, M. B. A Lei Maria da Penha na justiça. 5 ed. Salvador: JusPodivm, 2018.

FBSP – Fórum Brasileiro de Segurança Pública. DataFolha. Visível e Invisível. A vitimização de mulheres no Brasil. 2 ed. 2019.

G1 SANTA CATARINA. Número de casos de feminicídio dobra em Santa Catarina. Florianópolis, 5 abr. 2019.

GROSSI, M. P. Rimando amor e dor: reflexões sobre a violência no vínculo afetivo-conjugal. In: PEDRO, J. M.; GROSSI, M. P. (Orgs.). Masculino, feminino, plural: gênero na interdisciplinaridade. Florianópolis: Editora Mulheres, 1998, p. 293-313.

HEILBORN, M. L. Dois é par. Gênero e identidade sexual em contexto igualitário. Rio de Janeiro: Garamont, 2004.

HOLLANDA, H. B. de. Introdução: o feminismo em tempos pós-modernos. In: HOLLANDA, H. B. de (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 7-19.

LARRAURI, E. P. Criminología crítica y violencia de género. Madri: Trotta, 2007.

LIMA, F. R. de. Dos procedimentos – artigos 13 a 17. In: CAMPOS, C. H. de (Org.). Lei Maria da Penha comentada em uma perspectiva jurídico-feminista. São Paulo: Lumen Juris, 2011, p. 265-288.

OLIVEIRA, R. C. de. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir e escrever. In: OLIVEIRA, R. C. de. O trabalho do antropólogo. 2 ed. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora da Unesp, 2006, p. 17-35.

PASINATO, W. Acesso à justiça e violência doméstica e familiar contra as mulheres: as percepções dos operadores jurídicos e os limites para a aplicação da Lei Maria da Penha. Revista Direito GV, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 407-428, dez. 2015.

PEDRO, J. M. Traduzindo o debate: o uso da categoria gênero na pesquisa histórica. História, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 77-98, 2005.

PINTO, C. R. J. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003.

PITANGUY, J.; MIRANDA, D. As mulheres e os direitos humanos. In: O progresso das mulheres no Brasil. Brasília: UNIFEM/Ford Foudation/CEPIA, 2006, p. 14-31.

SAFFIOTI, H. I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995.

SILVA, S. M. da; SANTOS, A. L. dos; GONÇALVES, A. O. M.; NICÁCIO, J. de J. “FALA MARIA PORQUE É DE LEI”: a percepção das mulheres sobre a implementação da lei Maria da Penha em Salvador/BA. Revista Feminismos, v. 4, n. 1, p. 156-167, 2016.

WAISELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2015. Homicídio de mulheres no Brasil. Cebela/Flacso Brasil, 2015.

Published

2021-09-29

How to Cite

ILKA JACINTO SALVARO , Giovana; GONÇALVES ALVES , Ismael; DE CAMARGO CORTINA, Monica Ovinski; DE OLIVEIRA, Taiana; MACHADO MARTINS, Patrícia; DA SILVA SCHNEIDER, Marina. Gender violence and law 11.340/2006: views on violence against women in retration hearings. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 96–111, 2021. DOI: 10.31060/rbsp.2021.v15.n2.1251. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1251. Acesso em: 22 jul. 2024.