Desorganización social y delincuencia violenta

un estudio en Palmas, Tocantins.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2023.v17.n2.1546

Palabras clave:

Desorganización social, Delincuencia violenta, Espacios urbanos

Resumen

Este trabajo pretende analizar la delincuencia violenta en Palmas, capital de Tocantins. Parte del ámbito de la "Teoría de la Desorganización Social" para reflexionar sobre la relación entre el crecimiento urbano y la concentración de crímenes violentos en el espacio urbano de esta ciudad. Metodológicamente, este subsidio teórico y conceptual orientó la recolección de datos secundarios, priorizando las bases de datos y las bases cartográficas digitales puestas a disposición por el IBGE, el Sistema Integrado de Operaciones de la Policía Militar de Tocantins y el Foro Brasileño de Seguridad Pública. A partir de técnicas estadísticas y de construcción de bases de datos, se elaboraron documentos cartográficos para analizar las relaciones entre el crimen violento y los indicadores socioeconómicos y atributos urbanos. En este sentido, el estudio mostró que las variables renta, alfabetización, raza, servicios urbanos básicos, en especial la presencia de alumbrado público, son factores que contribuyen a la concentración de delitos violentos en determinadas regiones de Palmas. En particular, los delitos de robo están relacionados con la segregación espacial y los vacíos urbanos existentes. Desde esta perspectiva, la delincuencia violenta en Palmas está determinada principalmente por la ausencia de políticas públicas, ingresos y control social formal.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Leonardo de Andrade Carneiro, Universidad Federal de Tocantins / Policía Militar de Tocantins

Doctorando en Desarrollo Regional (UFT), Máster en Modelización Computacional de Sistemas (UFT). Licenciado en Administración. Especialista en Gestión Pública y Enseñanza Profesional y Tecnológica. Actualmente investiga sobre Espacio Social del Crimen y Crimen Violento y sus implicaciones para el Desarrollo Regional. Asociada al Instituto Brasileño de Seguridad Pública (IBSP).

Waldecy Rodrigues, Universidad Federal de Tocantins

Licenciado en Economía (PUC GO). Máster en Economía (UnB). Doctor en Sociología (UnB). Profesor del Programa de Postgrado en Desarrollo Regional (UFT).

Orimar Souza Santana Sobrinho, Universidad de Brasilia

Graduado y Licenciado en Geografía con énfasis en Geoprocesamiento. Máster en Geografía - Tratamiento de la Información Espacial y doctorando en Geografía-UnB.

David Nadler Prata, Universidad Federal do Tocantins

Es Doctor en Informática por la Universidad Federal de Campina Grande, Brasil (2008). Profesor asociado en la Universidad Federal de Tocantins, Brasil.

Airton Cardoso Cançado, Universidad Federal do Tocantins

Doctor en Administración (Lavras), postdoctorado en EBAPE/FGV y HEC Montréal (Canadá), Coordinador del Máster Profesional en Gestión de Políticas Públicas (UFT), Profesor Titular del Programa de Postgrado en Desarrollo Regional (UFT) y del Curso de Administración (UFT).

Citas

ADORNO, S. Exclusão socioeconômica e violência urbana. Sociologias, Porto Alegre, ano 4, n. 8, p. 84-135, jul./dez. 2002.

AQUINO, Á.; GULLO, S. Violência urbana: um problema social. Tempo Social, v. 10, n. 1, p. 105-119, maio 1998.

BEATO FILHO, C. C. Desigualdade, desenvolvimento socioeconômico e crime. In: HENRIQUES, R. (Org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: Ipea, 2000, p. 385-405.

BEATO FILHO, C. C. Determinantes da criminalidade em Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 13, n. 37, p. 74-87, 1998.

BEATO FILHO, C. C.; ASSUNÇÃO, R. M.; SILVA, B. F. A.; MARINHO, F. C.; REIS, I. A.; ALMEIDA, M. C. M. Conglomerados de homicídios e o tráfico de drogas em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, de 1995 a 1999. Cadernos de Saúde Pública, v. 17, n. 5, p. 1163-1171, out. 2001.

BEATO FILHO, C. C.; PEIXOTO, B. T.; ANDRADE, M. V. Crime, oportunidade e vitimização. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 19, n. 55, p. 73-89, jun. 2004.

BEATO, C.; ZILLI, L. F. A estruturação de atividades criminosas: um estudo de caso. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 27, n. 80, p. 71-88, out. 2012.

BREETZKE, G. D. Modeling violent crime rates: A test of social disorganization in the city of Tshwane, South Africa. Journal of Criminal Justice, v. 38, n. 4, p. 446-452, jul./ago. 2010.

BRITO, E. P. Planejamento, especulação imobiliária e ocupação fragmentada em Palmas. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 11, n. 34, p. 93-104, jun. 2010.

BRUINSMA, G. J. N.; PAUWELS, L. J. R.; WEERMAN, F. M.; BERNASCO, W. Social disorganization, social capital, collective efficacy and the spatial distribution of crime and offenders: An empirical test of six neighbourhood models for a Dutch city. The British Journal of Criminology, v. 53, n. 5, p. 942-963, set. 2013. Doi: https://doi.org/10.1093/bjc/azt030.

BURSIK, JR.; ROBERT, J. Social disorganization and theories of crime and delinquency: Problems and prospects. Criminology, v. 26, n. 4, p. 519-552, nov. 1988.

BURSIK JR.; ROBERT, J.; GRASMICK, H. G. Economic deprivation and neighborhood crime rates, 1960-1980. Law & Society Review, v. 27, n. 2, p. 263, 1993.

CARDIA, N.; ADORNO, S.; POLETO, F. Homicídio e violação de direitos humanos em São Paulo. Estudos Avançados, v. 17, n. 47, p. 43-73, abr. 2003.

CARNEIRO, L. A.; ROCHA SILVA, M. A. Desafios e perspectivas de políticas públicas na redução de crimes violentos letais intencionais no norte do Brasil. Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e61791110178, 2020.

CERQUEIRA, D.; LOBÃO, W. Determinantes da criminalidade: arcabouços teóricos e resultados empíricos. Dados, v. 47, n. 2, p. 233-269, 2004. Doi: https://doi.org/10.1590/S0011-52582004000200002.

CERQUEIRA, Daniel Ricardo de Castro; LOBÃO, Waldir Jesus Araújo; CARVALHO, Alexandre Xavier Ywata de. O jogo dos sete mitos e a miséria da segurança pública no Brasil. 2005.

COHEN, L. E.; FELSON, M. Social change and crime rate trends: A routine activity approach. American Sociological Review, v. 44, n. 4, p. 588-608, ago. 1979. Doi: https://doi.org/10.2307/2094589.

CORIOLANO, G. P.; RODRIGUES, W.; OLIVEIRA, A. F. Estatuto da Cidade e seus instrumentos de combate às desigualdades socioterritoriais: o Plano Diretor Participativo de Palmas (TO). urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 5, n. 2, p. 131-145, dez. 2013. Doi: https://doi.org/10.7213/urbe.05.002.AC04.

DURKHEIM, É. As Regras do Método Sociológico. Tradução: Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004.

ESCOBAR, G. El uso de la teoría de la desorganización social para comprender la distribución de homicidios en Bogotá, Colombia. Revista INVI, v. 27, n. 74, p. 21-85, maio 2012. Doi: http://dx.doi.org/10.4067/S0718-83582012000100002.

FERRAZ, José Neto. ESCOLA DE DADOS. Tutorial: Dados como classificá-los? In: O eu analítico. 2019.

FILHO, N. S. P. Manual Esquemático de Criminologia. São Paulo: Saraiva, 2018.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSP). 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. [recurso eletrônico].

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSP). Anuário Brasileiro de Segurança Pública. 2020.

GULMA, U. L.; EVANS, A.; HEPPENSTALL, A.; MALLESON, N. Diversity and burglary: Do community differences matter?. Transactions in GIS, v. 23, n. 2, p. 181-202, abr. 2019. Doi: https://doi.org/10.1111/tgis.12511.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades e Estados. 2022.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Geociências. Malhas Digitais.

IPEA – INSTITUTO DE PESQUISAS AVANÇADOS; FBSP – FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Atlas da violência 2019. Brasília; Rio de Janeiro; São Paulo: Ipea; FBSP, 2019.

JONES, R. W.; PRIDEMORE, W. A. Toward an integrated multilevel theory of crime at place: routine activities, social disorganization, and the law of crime concentration. Journal of Quantitative Criminology, v. 35, n. 3, p. 543-572, 2019. Doi: https://doi.org/10.1007/s10940-018-9397-6.

KUBRIN, C. E. Social disorganization theory: Then, now, and in the future. Handbook on Crime and Deviance. New York, 2009, p. 225-236.

LIMA, R. K.; MISSE, M.; MIRANDA, A. P. M. Violência, criminalidade, segurança pública e justiça criminal no Brasil: uma bibliografia. BIB, Rio de Janeiro, n. 50, p. 45-123, 2000.

OLIVEIRA, A. S. A violência e a criminalidade como entraves à democratização da sociedade brasileira. Caderno CRH, v. 16, n. 38, 2003. Doi: http://dx.doi.org/10.9771/ccrh.v16i38.18622.

OLIVEIRA, C. A Criminalidade e o tamanho das cidades brasileiras: um enfoque da economia do crime. Anais, XXXIII Encontro Nacional de Economia, ANPEC – Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia, Natal/RN, dez. 2005.

OLIVEIRA, S. G. S.; GUEDES, E. F; ZEBENDE, G. F. Vulnerabilidade Social e Criminalidade na Região Metropolitana de Salvador: Uma abordagem com métodos quantitativos. Conjuntura & Planejamento, n. 197, p. 79-93, jul./dez. 2019.

Organização das Nações Unidas. Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Nova York, 2015.

PARK, R. E.; BURGESS, E. W. The City: Suggestions for Investigation of Human Behavior in the Urban Environment. Chicago/IL: University of Chicago Press, 1925.

PINO, Angel. Violência, educação e sociedade: um olhar sobre o Brasil contemporâneo. Educação & sociedade, v. 28, p. 763-785, 2007. Doi: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300007.

QUIVY, Raymond; VAN CAMPENHOUDT, Luc; SANTOS, Rui. Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Gradiva, 1992.

REIS, Ilka Afonso; BEATO, Cláudio. Desigualdade, desenvolvimento socioeconômico e crime. Desigualdade e pobreza no Brasil, 2000.

ROBERT, J.; BURSIK JR.; WEBB, J. Community change and patterns of delinquency. American Journal of Sociology, v. 88, n. 1, p. 24-42, jul. 1982.

SAMPSON, R. J. Neighborhood family structure and the risk of personal victimization. In: BYRNE, J. M.; SAMPSON, R. J. (Eds.). The Social Ecology of Crime. New York, 1986, p. 25-46.

SAMPSON, R. J.; GROVES, W. B. Community structure and crime: Testing social-disorganization theory. American Journal of Sociology, v. 94, n. 4, p. 774-802, jan. 1989. Doi: https://doi.org/10.1086/229068.

SAMPSON, R. J.; RAUDENBUSH, S. W.; EARLS, F. Neighborhoods and violent crime: A multilevel study of collective efficacy. Science, v. 277, n. 5328, p. 918-924, ago. 1997.

SANTOS, J. T. O.; OLIVEIRA, A. M. Teoria da anomia e a aparente desorganização social nas ruas da cidade de Barreiras, oeste da Bahia: Uma análise dos fatores criminógenos. Campo Jurídico, v. 5, n. 2, p. 97-120, 2017.

SANTOS, M. A. F. Abordagens científicas sobre as causas da criminalidade violenta: Uma análise da Teoria da Ecologia Humana. LEVS, Marília, n. 17, p. 46-74, maio 2016. Doi: https://doi.org/10.36311/1983-2192.2016.v0n17.5972.

SILVA, B. F. A. Desorganização, oportunidade e crime: uma análise “ecológica” dos homicídios em Belo Horizonte. 2012. 174 p. Tese (Doutorado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.

SILVA, B. F. A. Social disorganization and crime: searching for the determinants of crime at the community level. Latin American Research Review, v. 49, n. 3, p. 218-230, 2014.

SILVA, V. C. P. Palmas, a última capital projetada do século XX: uma cidade em busca do tempo. São Paulo: Ed. Unesp, 2010. Doi: https://doi.org/10.7476/9788579830921.

STACY, C. P.; HO, H.; PENDALL, R. Neighborhood‐level economic activity and crime. Journal of Urban Affairs, v. 39, n. 2, p. 225-240, 2017. Doi: https://doi.org/10.1111/juaf.12314.

TAVARES, Ricardo et al. Homicídios e vulnerabilidade social. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 923-934, 2016. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232015213.12362015.

TEIXEIRA, L. F. C. A formação de Palmas. Revista UFG, Goiânia, v. 11, n. 6, 2017.

TOCANTINS. Polícia Militar Estado do Tocantins. Coordenação de Estatística e Análise Criminal – ASSEACRIM, 2020.

VIANA, E. Criminologia. 6 ed. Salvador: Juspodivm, 2019.

WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2010: anatomia dos homicídios no Brasil. São Paulo: Instituto Sangari, 2010.

WANZINACK, C.; SOUZA, M. G.; LUCCHESI, V. O.; SIGNORELLI, M. C. Homicídios de mulheres e meninas no estado do Paraná: uma análise territorial retrospectiva de 2014 a 2018. Guaju, v. 6, n. 2, p. 140-156, jul./dez. 2020.

WICKES, R.; HIPP, J. R. The spatial and temporal dynamics of neighborhood informal social control and crime. Social Forces, v. 97, n. 1, p. 277-308, set. 2018. Doi: https://doi.org/10.1093/sf/soy026.

WORTLEY, S. et al. The review of the roots of youth violence: Literature reviews. Ministry of Children and Youth Services, 2008.

Publicado

2023-08-01

Cómo citar

CARNEIRO, Leonardo de Andrade; RODRIGUES, Waldecy; SOBRINHO, Orimar Souza Santana; PRATA, David Nadler; CANÇADO, Airton Cardoso. Desorganización social y delincuencia violenta: un estudio en Palmas, Tocantins. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 84–105, 2023. DOI: 10.31060/rbsp.2023.v17.n2.1546. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1546. Acesso em: 22 jul. 2024.