Las masacres de Belem
Participación de milicias y grupos de exterminio en homicidios en Belém, Pará, Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.31060/rbsp.2024.v18.n1.1757Palabras clave:
Armas de fuego, Barrios periféricos, Muertes, Seguridad públicaResumen
La mayoría de las muertes por homicidio en Brasil y en todo el mundo se perpetran mediante el uso de armas de fuego. Belém, en el estado de Pará, Brasil, experimentó una oleada de homicidios por uso de armas de fuego en el periodo comprendido entre 2014 y 2020. Parte de estas ejecuciones pueden atribuirse a la ocurrencia de masacres en los barrios periféricos de la capital de Pará, a partir de 2014, y han contado con la participación de milicias y grupos de exterminio formados, en parte, por agentes de las fuerzas de seguridad pública locales. El objetivo de este estudio es analizar la relación entre milicias y grupos de exterminio en la ocurrencia de homicidios con armas de fuego entre 2014 y 2020 en Belém/PA. Se trata de un estudio aplicado, con enfoque exploratorio descriptivo, de naturaleza cuantitativa, basado en datos secundarios sobre homicidios por uso de armas de fuego obtenidos de la Subsecretaría de Inteligencia y Análisis Criminal, vinculada a la Secretaría de Estado de Seguridad Pública y Defensa Social de Pará, relacionando estos datos con hallazgos en la literatura sobre la ocurrencia de masacres en el municipio de Belém. Los hallazgos revelan que aproximadamente 1.000 homicidios con uso de armas de fuego no fueron procesados, que 31 personas fueron victimadas en masacres, cuyos autores fueron atribuidos a milicias y grupos de exterminio; por otro lado, fuentes periodísticas y literatura científica registran la ocurrencia de 83 homicidios con uso de armas de fuego en masacres con participación de milicias y grupos de exterminio. Después de analizar la información, se reveló que los picos en el número de homicidios coinciden con la ocurrencia de masacres en Belém y que las milicias y los grupos de exterminio son señalados como posibles autores de estos asesinatos.
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