APAC como vía de salida
Articulaciones entre la sociedad civil y los actores parlamentarios en la estructuración de las políticas penales de Minas Gerais entre 1995 y 2018
DOI:
https://doi.org/10.31060/rbsp.2024.v18.n2.1861Palabras clave:
Legislativo, Prisiones, Políticas penales, Asociación para la Protección y Asistencia de los Convictos (APAC)Resumen
A partir de la vertiente teórica del nuevo institucionalismo, discutimos los mitos que configuran el sistema penal y cómo estos han sido movilizados para dar forma a determinadas políticas penales en Minas Gerais, debatidas en el ámbito legislativo por parlamentarios y sociedad civil. A partir de un abordaje inédito en el campo penitenciario, analizamos las agendas y actas de 115 audiencias públicas de la Comisión de Seguridad Pública y de la Comisión de Derechos Humanos de la Asamblea Legislativa de Minas Gerais, realizadas entre 1995 y 2018, cuyos temas versaron sobre prisiones. De esta manera, buscamos entender las formas en que los enfrentamientos -y consensos- entre diferentes actores ayudaron a estructurar las discusiones sobre el castigo, consolidando una «solución» que actualmente se está extendiendo por todo Brasil, la Asociación para la Protección y Asistencia de los Condenados (APAC). Concluimos que el modelo de la APAC se vio fortalecido por la defensa consistente a lo largo de los años por parte de diferentes actores, lo que no ocurrió con otras propuestas, como las relacionadas con las alternativas penales. Durante este período, la resistencia a la APAC se enfrió en la medida en que el modelo se consideraba eficaz cuando se dirigía a determinados grupos de delincuentes, especialmente a los considerados "no violentos".
Descargas
Citas
ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Resolução Nº 5.176, de 06 de novembro de1997. Contém o Regimento Interno da ALMG. Belo Horizonte: Assembleia Legislativa de Mina Gerais, 1997.
ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Resolução Nº 5.204, de 03 de julho de 2002. Altera a redação dos Artigos 101 e 102 da Resolução Nº 5.176, de 6 de novembro de 1997, que contém o Regimento Interno da ALMG.
ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Projeto de Lei Nº 4.692, de 2013. Acrescenta o art. 176-A à Lei 11.404, de 25 de janeiro de 1994, que contém normas de execução penal, para vedar que condenados pela prática de crimes hediondos cumpram pena em Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs).
ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Projeto de Lei Nº 1.051, de 2015. Acrescenta o art. 176-C à Lei Nº 11.404, de 25 de janeiro de 1994, que contém normas de execução penal, para vedar que condenados pela prática de crimes hediondos cumpram pena em Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs).
BOZZA, Fabio da Silva. Teorias da pena: do discurso jurídico à crítica criminológica. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2013.
CRUZ, Marcus Vinícius Gonçalvez. Da cadeia à penitenciária: uma análise da Política Prisional de Minas Gerais. Anais do IV EnAPG – Encontro de Administração Pública e Governança Anpad. Vitória/ES, nov. 2010.
DIMAGGIO, Paul; POWELL, Walter. A gaiola de ferro revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 45, n. 2, p. 74-89, 2005.
DUARTE, Thais Lemos; JESUS, Maria Gorete Marques de. Prevenção à tortura: uma mera questão de oportunidade aos mecanismos latino-americanos?. Revista Direitos Humanos e Democracia, Ijuí, v. 8, n. 15, p. 134-152, 2020. DOI: https://doi.org/10.21527/2317-5389.2020.15.134-152
FBAC (Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados). Sítio oficial.
FIGUEIREDO, Júlia Moreira. Alcances das práticas participativas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG): por um diálogo entre sociedade e legislativo – Entrevista com a gerente de acompanhamento e avaliação de políticas públicas, da Gerência-Geral de Consultoria Temática, da ALMG. Revista Três Pontos, Belo Horizonte, v. 13, n. 12, p. 62-66, 2016.
GARLAND, David. A cultura do controle: crime e ordem social na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Revan, 2008.
GODOI, Rafael. Fluxos em cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos. São Paulo: Boitempo, 2017.
GODOI, Rafael; ARAÚJO, Fábio; MALLART, Fábio. Espacializando a prisão: a conformação dos parques penitenciários em São Paulo e no Rio de Janeiro. Novos estudos CEBRAP, São Paulo, v. 38, n. 3, p. 591-611, 2019. DOI: https://doi.org/10.25091/S01013300201900030003
LIMONGI, Fernando. Novo institucionalismo e os estudos legislativos: a literatura norte-americana recente. BIB: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 37, p. 3-38, 1994.
LOPES, Adalclever. Audiência Pública. In: CASTRO, Carmen Lúcia; GONTIJO, Cynthia; PINTO, Luciana (Orgs.). Dicionário de Políticas Públicas. v. 2, Belo Horizonte: EdUEMG, 2015.
MACAULAY, Fiona. Modes of prison administration, control and governmentality in Latin America: adoption, adaptation and hybridity. Conflict, Security and Development, Londres, v. 13, n. 4, p. 361-392, 2013. DOI: https://doi.org/10.1080/14678802.2013.834114
MARTINO, Natalia. Mulheres encarceradas: cruzamentos entre redes familiares e prisionais. São Paulo: Ibccrim, 2019.
MONTEIRO, Felipe Mattos; CARDOSO, Gabriela Ribeiro. A seletividade do sistema prisional brasileiro e o perfil da população carcerária: um debate oportuno. Civitas: Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 93-117, 2013. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2013.1.12592
MEYER, John; ROWAN, Brian. Institutionalized organizations: formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, v. 83, n. 2, p. 340-363, 1977. DOI: https://doi.org/10.1086/226550
MINAS GERAIS. Lei Nº 12.985, de 30 de julho de 1998. Transfere a administração das cadeias e dos presídios para a Secretaria da Justiça e dá outras providências. Belo Horizonte: Assembleia Legislativa de Minas Gerais, 1998.
MINAS GERAIS. Lei Nº 15.299, de 09 de agosto de 2004. Acrescenta dispositivos à Lei n 11.404, de 25 de janeiro de 1994, que contém normas de execução penal, e dispõe sobre a realização de convênio entre o Estado e as Associações de Proteção e Assistências aos Condenados (APACs). Belo Horizonte: Assembleia Legislativa de Minas Gerais, 2004.
MISSE, Michel. Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria “bandido”. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 79, p. 15-38, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452010000100003
NILS, Christie. Uma razoável quantidade de crimes. Rio de Janeiro: Revan, 2011.
OLIVEIRA, Victor Neiva. Prisões sem guardas: uma experiência liderada por grupos religiosos. 2013. 116 p. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.
OLIVEIRA, Victor Neiva. O dilema identitário dos agentes de segurança penitenciárias: guardiões ou policiais?. Tese (Doutorado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.
PAIXÃO, Antônio Luiz. Recuperar ou punir? Como o Estado trata o criminoso. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1991.
PASTORAL CARCERÁRIA. Tortura em tempos de encarceramento em massa. São Paulo: Pastoral Carcerária, 2016.
PECI, Alketa. A nova teoria institucional em estudos organizacionais: uma abordagem crítica. Cadernos EBAPE BR, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 1-12, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S1679-39512006000100006
RAMOS, Silvia. MUSUMECI, Leonarda. Elemento suspeito: abordagem policial e discriminação na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: CESeC, 2021.
RAPISARDA, Sabrina; BYRNE, James; MARMOLEJO, Lina. An examination of COVID-19 outbreaks in south american prisons and jails. Victims & Offenders, 2020. DOI: https://doi.org/10.4324/9781003189572-13
ROCHA, Marta Mendes. Representação, informação e deliberação no processo legislativo estadual. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
ROCHA, Marta Mendes. Comissões parlamentares nos legislativos estaduais brasileiros: estudo das Assembleias Legislativas da Bahia e de Minas Gerais. Cadernos da Escola do Legislativo, Belo Horizonte, v. 13, n. 21, 2012, p. 139-175.
ROXIN, Claus. Estudos de direito penal. 2 ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
SÁ, Frankarles Genes de Almeida e. A importância do método de associação e proteção aos condenados (APAC) para o sistema prisional brasileiro. Revista Direito & Dialogicidade, Crato, v. 3, dez. 2012.
SALLA, Fernando. Decifrando as dinâmicas do crime. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 30, n. 87, p. 174-179, 2015. DOI: https://doi.org/10.17666/308705-17/2015.174-179
SÁNCHEZ, Alexandra.; SIMAS, Lima., DIUANA, Vilma; LAROUZE, Bernard. COVID-19 nas prisões: um desafio impossível para a saúde pública?. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 5, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00083520
SANTOS, Roberta Fernandes. Fatores determinantes da reincidência criminal em Minas Gerais. 2015. 104 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.
SAPORI, Luiz Flávio. Segurança Pública no Brasil: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
SILVESTRE, Giane. Dias de visita: uma sociologia da punição e das prisões. São Paulo, Brasil: Alameda, 2012.
STJ (Superior Tribunal de Justiça). APAC: dignidade como método de recuperação do preso. Brasília: STJ, 2022.
TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). APAC – Proteção aos Condenados. TJMG, 2023.
TORRENS, Antonio Carlos. Poder Legislativo e políticas públicas: uma abordagem preliminar. Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 50, n. 197, p. 189-204, 2013.
VALOIS, Luís Carlos; MACAULAY, Fiona. O Judiciário e a crise do sistema penitenciário. Revista Brasileira de Segurança Pública, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 78-87, 2017.
VASCONCELOS, Beto Ferreira Martins; CARDOZO, José Eduardo Martins; PEREIRA, Marivaldo de Castro; DE VITTO, Renato Campos Pinto. Questão federativa, sistema penitenciário e intervenção federal. Revista Culturas Jurídicas, Ingá, v. 5, n. 10, p, 1-48, 2018.
VEYL, Raul Salvador Blasi. Entre o fato e o discurso: o método APAC e sua efetividade no cenário brasileiro. Alethes, Juiz de Fora, v. 6, n. 11, 2016, p. 268-284.
WACQUANT, Loïc. Les prisons de la misère. Paris: Raisons d’Agir, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Brasileira de Segurança Pública
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Licencia
La Revista Brasileña de Seguridad Pública utiliza la Licencia Creative Commons como forma de licenciamiento para sus trabajos publicados. La licencia utilizada sigue el modelo CC BY 4.0 - Atribución 4.0 Internacional.
Para ver los derechos permitidos por favor vaya a la licencia completa o a nuestra página de Derechos de Autor y Licencias.