GOBERNANZA DEL ORDEN INTERNO EN LAS PRISIONES BRASILEÑAS

El caso de la penitenciaría Nelson Hungria de Minas Gerais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2025.v19.n1.1950

Palabras clave:

Prisiones, Organización criminal, PCC, Gobierno del orden penitenciario

Resumen

El artículo aborda el fenómeno de la construcción del orden interno en las prisiones, tomando como objeto de estudio la Penitenciaría Nelson Hungria (PNH), ubicada en Contagem (MG). El marco teórico es Skarbek (2014), que analiza el cambio en la gestión de los presos en las prisiones americanas y las transformaciones ocurridas en la forma de gobernanza que, después de décadas de regulación por códigos penitenciarios, ha sido dominada por estatutos de bandas penitenciarias. En Brasil, este fenómeno puede observarse en un gran número de prisiones de las unidades federales, que ahora están controladas por facciones criminales. En el estudio realizado en la PNH, sin embargo, se constató que el código de conducta del PCC no alcanzó hegemonía en la prisión, coexistiendo con códigos de conducta informales típicos de la sociedad de cautivos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Eduardo Lucas Almeida , Polícia Militar de Minas Gerais

Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Pós Graduação em Gestão Estratégica em Segurança Pública (2012); Pós Graduação em Segurança Pública pela FJP (2003). Graduação em Gestão de Policia Ostensiva/CEGPO/CFO (1989); Bacharelando em Direito pela PUC-MG. Professor do Curso Internacional de Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário (2003). Foi Coordenador Geral da Disciplina de Técnica Policial, com ênfase a Polícia Comunitária e Direitos Humanos. Professor da Academia de Polícia Militar. Atua principalmente nos seguintes temas: gestão urbana, segurança pública, criminalidade, mercado das drogas, crime organizado e sistema prisional. Pesquisa sobre a atuação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema penitenciário do Estado de Minas Gerais.

Luís Flávio Sapori, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutor em sociologia, professor do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUC-Minas. Especialista na temática da segurança pública, tendo publicado livros e artigos científicos diversos.

Citas

ADORNO, Sérgio; SALLA, Fernando. Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do PCC. Estudos Avançados, São Paulo, v. 21, n. 61, p. 7-29, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142007000300002

AKERS, Ronald L. et al. Social learning and deviant behavior: A specific test of a general theory. In: Contemporary Masters in Criminology. Springer, Boston, MA, 1995. p. 187-214. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4757-9829-6_12

ALENCAR, Eduardo Matos de. De quem é o comando? O desafio de governar uma prisão no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2019.

BEATO, Cláudio; ZILLI, Luís Felipe. A estruturação de atividades criminosas: um estudo de caso. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 27, n. 80, p. 71-88, out. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092012000300005

BIONDI, Karina; MARQUES, Adalton. Memória e historicidade em dois “comandos” prisionais. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 79, p. 39-70, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452010000100004

BOWKER, Lee H. Prisoner Subcultures. Lexington: Lexington Books, 1977.

CHRISTINO, Márcio Sérgio. Laços de sangue: a história secreta do PCC. São Paulo: Matrix, 2017.

CLEMMER, Donald. Informal Inmate Groups. New York: John Wiley and Sons, 1962.

COELHO, Edmundo Campos. A oficina do Diabo: crise e conflitos no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/Iuperj, 1987.

DIAS, Camila Nunes; PAIVA, Luiz Fábio Silva. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 34, n. 2, p. 217 – 238, maio/ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2022.191220

DIAS, Camila Nunes; SALLA, Fernando. Violência e negociação na construção da ordem nas prisões: a experiência paulista. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 34, n. 2, p. 539-564, maio/ago. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-6992-201934020008

FELTRAN, Gabriel. Irmãos: uma história do PCC. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

FBSP. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública: São Paulo. 2018.

FBSP. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública: Especial Eleições. São Paulo. 2022

IRWIN, John. Prison in Turmoil. Boston: Little, Brown, & Co, 1980

MANSO, Bruno Paes; DIAS, Camila Nunes. A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil. São Paulo: Todavia, 2018

MARQUES, Adalton José. Crime, proceder, convívio-seguro: um experimento antropológico a partir da relação entre ladrões. 2009. 119 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

MARQUES, Adalton José. Do ponto de vista dos ladrões: notas de um trabalho de campo com “ladrões”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 22, n. 45, p. 335-367, jan./jun. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832016000100013

MISSE, Michel. Crime organizado e crime comum no Rio de Janeiro: diferenças e afinidades. Revista Sociologia e Política, Curitiba, v. 19, n. 40, p. 13-25, out. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300003

RAMALHO, José Ricardo. Mundo do crime: a ordem pelo avesso. Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2008. DOI: https://doi.org/10.7476/9788599662267

RIBEIRO, Ludmila Mendonça Lopes; OLIVEIRA, Victor Neiva; BASTOS, Luíza Meire. Pavilhões do Primeiro Comando da Capital: tensões e conflitos em uma unidade prisional de segurança máxima em Minas Gerais. O público e o privado, n. 33, p. 213-241, jan./jun. 2019.

RICHARDSON, Roberto Jarry. A pesquisa qualitativa crítica e válida. In: RICHARDSON, Roberto Jarry. et al. (Org.). Pesquisa Social. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2012. p. 90-103.

SANTOS, Juarez Cirino dos. As raízes do crime. Rio de Janeiro: Forense, 1984.

SAPORI, Luís Flávio; SOARES, Gláucio Ary Dillon. Por que cresce a violência no Brasil? Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2014.

SKARBEK, David. The Social Order of The Under: How Prison Gangs Govern the American Penal System. New York: Oxford University Press, 2014. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199328499.001.0001

SYKES, Gresham; MESSINGER, Sheldon L. The Inmate Social Code and Its Functions. In: JOHNSTON, Norman; SAVITZ, Leonard; WOLFGANG, Marvin E. The Sociology of Punishment and Correction. New York: John Wiley and Sons, 1962.

WILLIAMS, Vergil L.; FISH, Mary. Convicts, Codes, and Contraband: The Prison Life of Men and Women. Cambridge: Ballinger Publishing Company, 1974.

WINTERDYK, John; RUDDELL, Rick. Managing Prison Gangs: Results from a Survey of U.S. Prisons. Journal of Criminal Justice, v.38, n. 4, p. 730-736, 2010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jcrimjus.2010.04.047

Publicado

2025-02-18

Cómo citar

ALMEIDA , Eduardo Lucas; FLÁVIO SAPORI, Luís. GOBERNANZA DEL ORDEN INTERNO EN LAS PRISIONES BRASILEÑAS: El caso de la penitenciaría Nelson Hungria de Minas Gerais. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 100–121, 2025. DOI: 10.31060/rbsp.2025.v19.n1.1950. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/rbsp/article/view/1950. Acesso em: 22 feb. 2025.