GOBERNANZA DEL ORDEN INTERNO EN LAS PRISIONES BRASILEÑAS
El caso de la penitenciaría Nelson Hungria de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.31060/rbsp.2025.v19.n1.1950Palabras clave:
Prisiones, Organización criminal, PCC, Gobierno del orden penitenciarioResumen
El artículo aborda el fenómeno de la construcción del orden interno en las prisiones, tomando como objeto de estudio la Penitenciaría Nelson Hungria (PNH), ubicada en Contagem (MG). El marco teórico es Skarbek (2014), que analiza el cambio en la gestión de los presos en las prisiones americanas y las transformaciones ocurridas en la forma de gobernanza que, después de décadas de regulación por códigos penitenciarios, ha sido dominada por estatutos de bandas penitenciarias. En Brasil, este fenómeno puede observarse en un gran número de prisiones de las unidades federales, que ahora están controladas por facciones criminales. En el estudio realizado en la PNH, sin embargo, se constató que el código de conducta del PCC no alcanzó hegemonía en la prisión, coexistiendo con códigos de conducta informales típicos de la sociedad de cautivos.
Descargas
Citas
ADORNO, Sérgio; SALLA, Fernando. Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do PCC. Estudos Avançados, São Paulo, v. 21, n. 61, p. 7-29, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142007000300002
AKERS, Ronald L. et al. Social learning and deviant behavior: A specific test of a general theory. In: Contemporary Masters in Criminology. Springer, Boston, MA, 1995. p. 187-214. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4757-9829-6_12
ALENCAR, Eduardo Matos de. De quem é o comando? O desafio de governar uma prisão no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2019.
BEATO, Cláudio; ZILLI, Luís Felipe. A estruturação de atividades criminosas: um estudo de caso. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 27, n. 80, p. 71-88, out. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092012000300005
BIONDI, Karina; MARQUES, Adalton. Memória e historicidade em dois “comandos” prisionais. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 79, p. 39-70, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452010000100004
BOWKER, Lee H. Prisoner Subcultures. Lexington: Lexington Books, 1977.
CHRISTINO, Márcio Sérgio. Laços de sangue: a história secreta do PCC. São Paulo: Matrix, 2017.
CLEMMER, Donald. Informal Inmate Groups. New York: John Wiley and Sons, 1962.
COELHO, Edmundo Campos. A oficina do Diabo: crise e conflitos no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/Iuperj, 1987.
DIAS, Camila Nunes; PAIVA, Luiz Fábio Silva. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 34, n. 2, p. 217 – 238, maio/ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2022.191220
DIAS, Camila Nunes; SALLA, Fernando. Violência e negociação na construção da ordem nas prisões: a experiência paulista. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 34, n. 2, p. 539-564, maio/ago. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-6992-201934020008
FELTRAN, Gabriel. Irmãos: uma história do PCC. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
FBSP. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública: São Paulo. 2018.
FBSP. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública: Especial Eleições. São Paulo. 2022
IRWIN, John. Prison in Turmoil. Boston: Little, Brown, & Co, 1980
MANSO, Bruno Paes; DIAS, Camila Nunes. A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil. São Paulo: Todavia, 2018
MARQUES, Adalton José. Crime, proceder, convívio-seguro: um experimento antropológico a partir da relação entre ladrões. 2009. 119 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
MARQUES, Adalton José. Do ponto de vista dos ladrões: notas de um trabalho de campo com “ladrões”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 22, n. 45, p. 335-367, jan./jun. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832016000100013
MISSE, Michel. Crime organizado e crime comum no Rio de Janeiro: diferenças e afinidades. Revista Sociologia e Política, Curitiba, v. 19, n. 40, p. 13-25, out. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300003
RAMALHO, José Ricardo. Mundo do crime: a ordem pelo avesso. Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2008. DOI: https://doi.org/10.7476/9788599662267
RIBEIRO, Ludmila Mendonça Lopes; OLIVEIRA, Victor Neiva; BASTOS, Luíza Meire. Pavilhões do Primeiro Comando da Capital: tensões e conflitos em uma unidade prisional de segurança máxima em Minas Gerais. O público e o privado, n. 33, p. 213-241, jan./jun. 2019.
RICHARDSON, Roberto Jarry. A pesquisa qualitativa crítica e válida. In: RICHARDSON, Roberto Jarry. et al. (Org.). Pesquisa Social. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2012. p. 90-103.
SANTOS, Juarez Cirino dos. As raízes do crime. Rio de Janeiro: Forense, 1984.
SAPORI, Luís Flávio; SOARES, Gláucio Ary Dillon. Por que cresce a violência no Brasil? Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2014.
SKARBEK, David. The Social Order of The Under: How Prison Gangs Govern the American Penal System. New York: Oxford University Press, 2014. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199328499.001.0001
SYKES, Gresham; MESSINGER, Sheldon L. The Inmate Social Code and Its Functions. In: JOHNSTON, Norman; SAVITZ, Leonard; WOLFGANG, Marvin E. The Sociology of Punishment and Correction. New York: John Wiley and Sons, 1962.
WILLIAMS, Vergil L.; FISH, Mary. Convicts, Codes, and Contraband: The Prison Life of Men and Women. Cambridge: Ballinger Publishing Company, 1974.
WINTERDYK, John; RUDDELL, Rick. Managing Prison Gangs: Results from a Survey of U.S. Prisons. Journal of Criminal Justice, v.38, n. 4, p. 730-736, 2010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jcrimjus.2010.04.047
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Brasileira de Segurança Pública

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Licencia
La Revista Brasileña de Seguridad Pública utiliza la Licencia Creative Commons como forma de licenciamiento para sus trabajos publicados. La licencia utilizada sigue el modelo CC BY 4.0 - Atribución 4.0 Internacional.
Para ver los derechos permitidos por favor vaya a la licencia completa o a nuestra página de Derechos de Autor y Licencias.