LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN COMO AGENTE SECURITIZADOR DE LA SEGURIDAD PÚBLICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2025.v19.n1.1964

Palabras clave:

Medios de comunicación, Securitización, Seguridad pública, Noticiabilidad

Resumen

El artículo presenta la teoría de la securitización en su formulación original, sus nuevos enfoques, la relación entre la securitización y los medios de comunicación y la seguridad pública, además de destacar el papel de los medios de comunicación y el papel de la noticiabilidad (y el teleperiodismo) en este proceso. Un estudio bibliográfico sobre el tema, realizado con el programa informático Publish or Perish, constata que los trabajos sobre seguridad pública se refieren mecánicamente a la incidencia de los medios de comunicación, pero no hacen referencia a las aportaciones de los estudios sobre noticiabilidad y securitización. Sostiene que el papel de los medios de comunicación en la cuestión es más decisivo que el previsto por las actuales teorías de la securitización. Por último, el estudio explica en profundidad qué se entiende por noticiabilidad cuando se aplica al tema, destacando el protagonismo del periodismo televisivo en el proceso de securitización de la seguridad pública.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gabriela Schneider, Universidade Federal de Santa Maria

Professora Universitária. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestra em Direito Público e Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Pesquisadora do Grupo de Estudos em Capacidade Estatal Segurança e Defesa (GECAP-UFSM).

Ada Cristina Machado Silveira, Universidade Federal de Santa Maria

Professora titular do Departamento de Ciências da Comunicação da UFSM. Pesquisadora do CNPq. Estuda a midiatização na segurança pública, midiosfera e resiliência climática.

Igor Castellano da Silva, Universidade Federal de Santa Maria

Professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Doutor em Estudos Estratégicos Internacionais (UFRGS); mestre em Ciência Política (UFRGS). Pesquisador e cocoordenador do Grupo de Estudos em Capacidade Estatal, Segurança e Defesa (GECAP/UFSM).

Citas

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

AGAMBEN, Giorgio. Entrevista concedida a Marie Richeux, publicada no jornal La Repubblica, em 24 nov. 2015. Trad.: Moisés Sbardelotto. Giorgio Agamben: O estado de emergência não pode ser permanente. In: Portal do Instituto Humanitas Unisinos, 25 nov. 2015, on-line.

AYOOB, Mohammed. The security problematic of the Third World. World Politics, v. 43, n. 2, p. 257-283, 1991. DOI: https://doi.org/10.2307/2010473

AYOOB, Mohammed. The Third World security predicament: state making, regional conflict and the international system. Boulder, CO: Lynne Rienner, 1995. DOI: https://doi.org/10.1515/9781685853778

AZAR, Edward; MOON, Chung-in (Orgs.). National Security in the Third World: the management of internal and external threats. College Park, MD: Universit of Maryland CIDCM, 1988.

BACKES, Vanessa Cristina; DUARTE, Elizabeth Bastos. Telejornalismo: estratégias de reconfiguração de uma mesma notícia. Intexto, Porto Alegre, n. 49, p. 196-213, 2020. DOI: https://doi.org/10.19132/1807-858320200.196-213

BALZACQ, Thierry. The three faces of Securitization: Political Agency, Audience and Context. European Journal of International Relations, v. 11, n. 2, p. 171-201, 2005. DOI: https://doi.org/10.1177/1354066105052960

BALZACQ, Thierry; LÉONARD, Sarah; RUZICKA, Jan. ‘Securitization’ revisited: theory and cases. International Relations, v. 30, n. 4, p. 494-531, 2016. DOI: https://doi.org/10.1177/0047117815596590

BATISTA, Nilo. Mídia e sistema penal no capitalismo tardio. Discursos Sediciosos: Crime, Direito e Sociedade, Rio de Janeiro, ano 7, n. 12, p. 271-288, 2002.

BIGO, Didier. Security and immigration: toward a critique of the governmentality of unease. Alternatives, v. 27, n. 1, p. 63-92, 2002. DOI: 10.1177/03043754020270S105. DOI: https://doi.org/10.1177/03043754020270S105

BOURBEAU, Philippe. The securitization of migration: a study of movement and order. USA, Canada: Routledge, 2011. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203829349

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Trad.: Fernando Tomaz. Lisboa: Difel, 1989.

BUDÓ, Marília de Nardin. Mídias e discursos do poder: estratégias de legitimação do encarceramento da juventude no Brasil. Porto Alegre: Renavan, 2018.

BUZAN, Barry. People, States and Fear: the national security problem in international relations. New York: Harvest Wheastsheaf, Hemel Hempstead, 1983.

BUZAN, Barry; HANSEN, Lene. The evolution of international security studies. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511817762

BUZAN, Barry; WEAVER, Ole; WILDE, Jaap de. Security: a new framework for analysis. Boulder, London: Lynne Rienner, 1998. DOI: https://doi.org/10.1515/9781685853808

CAPELATO, Maria Helena. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI, Dulce (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1999, p. 167-179.

CARONE, Iray. Fascismo on the air: estudos frankfurtianos sobre o agitador fascista. Lua Nova, São Paulo, n. 55-56, p. 195-217, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452002000100009

CEPIK, Marco. Segurança Nacional e Segurança Humana: problemas conceituais e consequências políticas. Security and Defense Studies Review, v. 1, 2001.

CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. Trad.: Angela Maria da Silva Corrêa. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2013.

CÔTÉ, Adam. Agents without agency: assessing the role of the audience in securitization theory. Security Dialogue, v. 47, n. 6, 2016. DOI: https://doi.org/10.1177/0967010616672150

DEUZE, Mark; WITSCHGE, Tamara. Além do jornalismo. Leituras do Jornalismo, Bauru, v. 2, n. 4, p. 1-31, 2015.

DUARTE, Elizabeth Bastos. Ajustando temporalidades, afinando conceitos, atualizando roteiros: um estudo sobre a televisão 2021-2022. Porto Alegre: Sulina, 2022.

FRANCISCATO, Carlos Eduardo. Limites teóricos e metodológicos nos estudos sobre a noticiabilidade. Anais do XI Encontro Anual da COMPÓS, on-line, 2002.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. São Paulo: Artmed, 2005.

HJARVARD, Stig. Midiatização: conceituando a mudança social e cultural. Matrizes, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 21-44, 2014. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v8i1p21-44

KAYA, Ayhan. Islam, migration and integration: the age of securitization. London: Palgrave Macmillan, 2009. DOI: https://doi.org/10.1057/9780230234567

KELLNER, Douglas. A Cultura da mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e pós-moderno. Bauru: Edusc, 2001.

LEAL, Bruno Souza. O jornalismo à luz das narrativas: deslocamentos. In: LEAL, Bruno Souza; CARVALHO, Carlos Alberto de (Orgs.). Narrativas e poéticas midiáticas: estudos e perspectivas. São Paulo: Intermeios, 2013, p. 25-48.

LEITE, Corália Thalita Viana Almeida; MAGALHÃES, Livia Diana Rocha. Mídia e memória: do caso Daniella Perez à previsão do homicídio qualificado na Lei de Crimes Hediondos. Direito & Política, Itajaí, v. 8, n. 3, 2013.

LENHARO, Alcir. Nazismo: o triunfo da vontade. São Paulo: Ática, 1986.

MCCOMBS, Maxwell. Um panorama da Teoria do Agendamento, 35 anos depois de sua formulação. Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 205-221, 2008.

MCCOMBS, Maxwell; SHAW, Donald. The agenda-setting function of mass media. The Public Opinion Quarterly, v. 36, n. 2, p. 176-187, 1972. DOI: https://doi.org/10.1086/267990

MARCONDES FILHO, Ciro. O capital da notícia. 2 ed. São Paulo: Ática, 1989.

MICHAUD, Yves. A violência. Trad.: L. Garcia. São Paulo: Ática, 1989.

MIGDAL, Joel. Strong Societies and Weak States: state-society relations and state capabilities in the Third World. New Jersy: Princeton University Press, 1988. DOI: https://doi.org/10.1515/9780691212852

MOTTA, Bárbara Vasconcellos de Carvalho. Securitização e Política de Exceção: o excepcionalismo internacionalista norte-americano na segunda guerra do Iraque. 2014. 123 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas, São Paulo, 2014.

MULLER, Benjamin. (Dis)qualified bodies: securitization, citizenship and ‘identity management’. Citizenship Studies, v. 8, n. 3, p. 279-294, 2004. DOI: https://doi.org/10.1080/1362102042000257005

NAVARRO, Pedro. Uma definição da ordem discursiva midiática. In: MILANEZ, Nilton; GASPAR, Nádia Regina (Orgs.). A (des)ordem do discurso. São Paulo: Contexto, 2010, p.79-93.

OLIVEIRA, Guilherme Ziebell de. A Securitização do terrorismo internacional após 11 de setembro de 2011: o caso da África. 2019. 223 f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019.

PIMENTEL, Caroline Carvalho. A securitização europeia da imigração ilegal na fronteira Marrocos-Espanha. 2007. 117 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

RESENDE, Fernando. Às desordens e aos sentidos: a narrativa como problema de pesquisa. In: SILVA, Gislene; KÜNSCH, Dimas; BERGER, Christa; ALBUQUERQUE, Afonso (Orgs.). Jornalismo Contemporâneo: figurações, impasses e perspectivas. Salvador: Edufba, 2011, p. 119-138.

SALTER, Mark. Securitization and desecuritization: a dramaturgical analysis of the Canadian Air Transport Security Authority. Journal of International Relations and Development, v. 11, n. 4, p. 321-349, 2008. DOI: https://doi.org/10.1057/jird.2008.20

SANTANA, Eliara. Jornal Nacional, um ator político em cena: do impeachment de Dilma Rousseff à eleição de Jair Bolsonaro – as bases da construção narrativa jornalística que legitimou processos políticos na recente história brasileira. Andradina: Meraki, 2022.

SILVA, Gislene; SILVA, Marcos Paulo da; FERNANDES, Mario Luiz. Critérios de noticiabilidade: problemas conceituais e aplicações. Florianópolis: Insular, 2014.

SILVA, Terezinha; FRANÇA, Vera. Jornalismo, noticiabilidade e valores-sociais. E-Compós, Brasília, v. 20, n. 3, p. 1-21, 2017. DOI: https://doi.org/10.30962/ec.v20i3.1398

TRAQUINA, Nelson. Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1993.

TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo Volume II: a tribo jornalística – uma comunidade interpretativa transnacional. 2 ed. Florianópolis: Insular, 2008.

WATSON, Scott. The ‘human’ as referent object? Humanitarianism as securitization. Security Dialogue, v. 42, n.1, p. 3-20, 2011. DOI: https://doi.org/10.1177/0967010610393549

WOLF, Mauro. Teorias das comunicações de massa. Trad.: Karina Jannini. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

ZAFFARONI, Eugênio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

Publicado

2025-02-18

Cómo citar

SCHNEIDER, Gabriela; MACHADO SILVEIRA, Ada Cristina; CASTELLANO DA SILVA, Igor. LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN COMO AGENTE SECURITIZADOR DE LA SEGURIDAD PÚBLICA. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 190–225, 2025. DOI: 10.31060/rbsp.2025.v19.n1.1964. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/rbsp/article/view/1964. Acesso em: 22 feb. 2025.