Trabalho e saúde nos estabelecimentos prisionais baianos
as relações entre estresse e liderança
DOI:
https://doi.org/10.31060/rbsp.2023.v17.n2.1550Palavras-chave:
Liderança, Estresse, Sistema prisional, Teoria do Reforço CognitivoResumo
Esta pesquisa analisa as relações entre os estressores, o coping, os sintomas de estresse e o estilo de liderança e suas implicações na atividade gerencial nas unidades prisionais da Bahia. A pesquisa foi correlacional e descritiva, dentro de análises quantitativas, com a aplicação de testes psicométricos (EVENT, ISSL, ETC, EAEG) e um questionário. A amostra estava formada por 320 agentes e 80 gerentes prisionais. Foi encontrado um alto nível de estresse na população estudada, ficando evidente que a variável EVENT tem um efeito significativo no ETC (B = 0,095; p = 0,003), indicando que o aumento da pressão no trabalho provoca aumento no uso de estratégias de coping. Encontrou-se ainda uma correlação positiva do estilo de liderança focado nas tarefas (r = 0,112; p < 0,05) com os sintomas de estresse. O estudo mostra que a eficácia do gerente prisional sob uma condição de elevado estresse consiste no desenvolvimento de redes de relações que o ajuda a decidir em tais circunstâncias.
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