The accusatory system when the arrestee is caught in the act

how is the defense executed during the custody hearing?

Authors

  • Lívia Bastos Lages Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.31060/rbsp.2020.v14.n1.1074

Keywords:

Custody hearing, Right to defense, Cerimonial practices

Abstract

This work attempts to comprehend the practice of the accusatory system when the arrestee is caught in the act. To do so, it analyses the practice of the defense at the custody hearings, from qualitative and quantitative data, produced by monitoring research carried out by the Center for the Study of Crime and Public Security (CRISP / UFMG), in partnership with the Institute for the Defense of the Right to Defense (IDDD).The analysis of institutional practices adopted by the legal operators in the scope of hearings and decisions suggests that there is a patternization of the jurisdictional decision, which transforms the idea of contradictory in mere procedural myth, which can be greatly detrimental to the interests of the defense.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Lívia Bastos Lages, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Graduada em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Sociologia pela mesma universidade, na linha da sociologia do crime, do desvio e  do conflito. Atualmente, é pesquisadora do Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública (CRISP/UFMG).

References

ABREU, João Vitor Freitas Duarte. Quando é preciso soltar: os dilemas morais dos magistrados ao conceder o alvará de soltura numa Central de Audiências de Custódia. Trabalho apresentado no 42o Encontro Nacional da ANPOCS, no âmbito do SPG 8 – Dinâmicas do encarceramento contemporâneo: reflexões sobre a justiça criminal e seus efeitos, 2018.

ARANTES, Rogério Bastos. Ministério Público à brasileira. Le Monde Diplomatique Brasil. 59 ed., 2012, p. 24-25.

AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli et al. Sumário Executivo. justiça Pesquisa. Direitos e Garantias Fundamentais. Audiência de Custódia, Prisão Provisória e Medidas Cautelares: Obstáculos Institucionais e Ideológicos à Efetivação da Liberdade como Regra. Brasília, DF: Conselho Nacional de Justiça, 2017.

BALLESTEROS, Paula R. Audiências de Custódia e prevenção à tortura: análise das práticas institucionais e recomendações de aprimoramento. Relatório de Pesquisa, Brasília, 2016.

BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Resolução n. 213 de dezembro de 2015. Brasília, DF, 2015.

DEFENSORIA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO (DPRJ). Um ano de Audiência de Custódia no Rio de janeiro, 2017.

FOUCAULT, Michel. A Verdade e as Formas jurídicas. Trad. Roberto Cabral de Melo Machado e Eduardo Jardim Morais. Rio de Janeiro: Nau, 2001.

HAGAN, John. The social and legal construction of criminal justice: A study of the pre-sentencing process. Social Problems, v. 22, n. 5, p. 620-637, 1979.

INFOPEN. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Atualizado em jun. 2016.

SANTOS, Thandara (Org.). Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN, 2017.

INSTITUTE FOR CRIMINAL POLICY RESEARCH – ICPR. World Prison Population List. 11 ed., 2016.

JUNIOR, Ferraz. Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo. jornal da USP, 2017.

KANT DE LIMA, Roberto. Cultura Jurídica e Práticas Policiais: A Tradição Inquisitorial. In: Ensaios de Antropologia e de Direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2008.

KÜLLER, Laís Boas Figueiredo. Audiência de Custódia: um ponto de inflexão no sistema de justiça criminal?. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e Sociais) – PPGCHS da Universidade Federal do ABC, 2016.

LEMGRUBER, Julita; FERNANDES, Marcia. Tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro: Prisão provisória e direito de defesa. Boletim Segurança e Cidadania, v. 17, 2015.

LOBO, Michel. “Nem Todo Morto é Vítima”: Práticas e Negociações jurídico-Policiais na Administração e Investigação de Homicídios Dolosos. Tese (Doutorado em Sociologia) – Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), 2018.

LOPES JÚNIOR, Aury. Direito Processual Penal. 11 ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

MISSE, Michel. Crime, Sujeito e Sujeição Criminal. Aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria bandido. Lua Nova [Impresso], v. 79, n. 1, 2010.

RIBEIRO, Ludmila. Audiências de Custódia em Belo Horizonte: um panorama. Relatório de pesquisa. Coord. Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública CRISP/UFMG, 2017.

SAPORI, Luís Flávio. A administração da justiça criminal numa área metropolitana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 10, n. 9, 1995.

SILVA, Vivian Peres da; BANDEIRA, Ana Luisa da. Audiência de Custódia: panorama nacional. Relatório produzido pelo Instituto de Defesa do Direito a Defesa, 2017.

VARGAS, J. D.; RODRIGUES, J. N. L. Controle e cerimônia: o inquérito policial em um sistema de justiça criminal frouxamente ajustado. Sociedade e Estado, v. 26, n. 1, 2011.

VARGAS, Joana Domingues. Fluxo do sistema de justiça criminal. In: LIMA, R. S.; RATTON, J. L.; AZEVEDO, R. G. (Orgs.). Crime, Segurança e justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014.

Published

2020-02-18

How to Cite

LAGES, Lívia Bastos. The accusatory system when the arrestee is caught in the act: how is the defense executed during the custody hearing?. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 140–155, 2020. DOI: 10.31060/rbsp.2020.v14.n1.1074. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1074. Acesso em: 22 jul. 2024.

Issue

Section

Dossiê: Sentidos do fazer judicial e policial: administração de conflitos e SJC